24 de novembro de 2010

# 2 por que não deveríamos estar presos ao sistema

Há muito tempo atrás, filósofos como Platão e Aristóteles pregavam em praças públicas suas teorias, e eram seguidos por discípulos - adeptos de suas ideologias. Cada grupo seguia o filósofo com quem se identificava.
Havia também os falsos filósofos, os quais faziam da filosofia um comércio.
A educação surgiu como comunitária, mas com o passar do tempo mudou muito.
Hoje ainda dizem que devemos ir à escola para cidadãos serem formados e preparados para a sociedade.
Mas não é bem assim. A escola como a conhecemos hoje surgiu com a revolução industrial e o "fim" do trabalho infantil, com a necessidade de haver um lugar para as crianças serem deixadas enquanto os pais trabalhavam, a fim de evitar que estas praticassem furtos ao comércio. A evolução foi acontecendo aos poucos, mas chegamos aonde estamos hoje: um currículo comum com disciplinas obrigatórias e a mesma rotina até os 17 ou 18 anos. Saindo do ensino médio vamos para a faculdade, onde nos especializamos para exercer alguma profissão. Trabalhamos e por fim, temos o direito à aposentadoria.
Mas quem disse que precisa ser assim? O modelo de "educação" atual não agrada a ninguém.
Uma escola não é uma linha de montagem, onde o produto sai pronto para ser utilizado. As vezes esquecem que estão lidando com pessoas. Pessoas que não são obrigadas a serem boas em tudo, pois somos diferentes. Só isso já tira o sentido das disciplinas obrigatórias. O vestibular não é uma justificativa aceitável para as minhas perguntas. Eu poderia comparar as escolas de hoje aos falsos filósofos, citados no começo do texto, com exceção de um detalhe: não temos aulas de filosofia. A teoria de ensinar a pensar acaba aí.
Não se ensina ninguém a pensar, isso é algo que pode se aprender sozinho. Não se força ninguém a aprender aquilo que não quer.
Entendo que o mundo está evoluindo, mas o modo como isso está acontecendo está acabando com tudo. Talvez nosso futuro certo não fosse o stress da vida adulta se, ao menos, pudéssemos escolher o que seguir. Não falo sobre a escolha da profissão, falo sobre ter o direito de escolher e descobrir o que seguir.
Ser obrigado a aprender algo e depois ter que provar que aprendeu por meio de um sistema falho e ineficaz não me parece a melhor saída para formar cidadãos. Educação é saber respeitar, dizer por favor e obrigado, ter consciência do seu papel como cidadão e exercê-lo. E, cá entre nós, a matemática não nos ensina isso.

# 1

Aleatório: [Do lat. aleatoriu.]
Adj. 
1. Dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental: & 
2. Dependente de um acontecimento incerto quanto às vantagens ou prejuízos. 
3. Diz-se do fenômeno físico que envolve uma variável de caráter estatístico, como, p. ex., a desintegração de um núcleo atômico, o movimento browniano; estocástico, randômico.

nunca tenho o que escrever no primeiro post, é sempre uma coisa sem graça, dizendo sobre o que pretendo postar. só vou acabar postando alguma coisa que o valha depois desse #1
acostumem-se com a falta de títulos, pois meus pensamentos não são organizados dessa maneira :)