20 de setembro de 2011

# 5 Tempos Modernos

Acefalia é um problema sério hoje em dia. Lado a lado com a falta de personalidade e vontade própria. Com sorte, em alguns anos a própria imbecilidade, idiotice ou simples burrice será admitida por alguns daqueles que hoje agem de forma - por falta de  adjetivos mais precisos - nojenta e estúpida.
Minha opinião hoje sobre o assunto é considerada antiquada por aqueles que comigo dividem a mesma época de nascimento. Mas não creio que bebidas e promiscuidade sejam as "melhores coisas da vida", como muitos adolescentes pregam por aí. 
Muitos querem ser parte de um grupo, sentirem-se aceitos pelos "amigos" e acabam fazendo coisas que não querem, tornando-se algo que não gostam e - pior ainda -, não são. Eu poderia me aprofundar nos aspectos psicológicos da questão, abordando um certo complexo de inferioridade e como isso pode afetar as escolhas de um indivíduo em sua jornada pela aceitação do grupo, mas não creio que seja necessário. 
O que quero dizer é: não há nada de errado em não querer ou não gostar de algo, e ninguém se torna inferior por isso, do mesmo modo que nenhum ser humano é superior ao outro a ponto de ditar as regras. 
Finalizo este post com uma frase típica da maior parte das mães e presente a todo momento na mídia atualmente: não há nada de errado em ser você mesmo. e sim, sempre existirá alguém que compartilhe dos mesmos gostos.


texto a ser melhorado. 

28 de abril de 2011

# 4

talvez o pior sentimento seja o de não pertencer a determinado lugar. desconforto tal provocado pelo meio, que se torna um ambiente hostil ao indivíduo. em casos de ida obrigatória deve haver um plano de emergência.
me posiciono contra qualquer tipo de exagero ou imposição que desgaste. a famosa "medida certa" deve ser levada a sério, ou o "além da conta" acabará por mostrar a que veio.
excessos são tóxicos. overdose de informações, inclusive. operar beirando limites não é a melhor saída.
seres humanos não são ratos de laboratório. não são produtos. não são brinquedos. são finitos.
se nossa maior arma é o conhecimento, permitam-no desenvolver. não façam dessa mais uma banalidade com o intuito de produzir tolices previamente programadas. permitam que mentes se abram e aprendam por si. não deixem o que há por dentro decompor, a consequencia é o odor fétido dos excrementos proferidos por pessoas de interior apodrecido.
precisamos de ideias, bondades, ajuda, felicidade. não stress, deveres, prazos, limites.
que os próximos sorrisos saibam demonstrar algo ao invés de disfarçar um erro.

29 de março de 2011

# 3

É um mundo sistemático. Devemos seguir o protocolo.
A obediência às regras impostas é o primeiro passo para a linha de produção da tão almejada ignorância.
Atenhamo-nos ao senso comum, rejeitemos a mudança ou não se é parte do sistema.
Vamos sucumbir a essa relação de submissão, participar dessa lavagem cerebral em massa, purificar nossas almas desse imundo senso crítico.
Sejamos esse falso desenvolvimento. Sejamos parte desse pão e circo, desse ideal de felicidade.
Só é feliz quem ignora os caminhos tortuosos do próprio pensamento.
Não há nada a se fazer. Esse é o propósito, siga-o.
Fragmentos de eu, penso, que, por quês ficarão perdidos ao redor dessa hipnose.

24 de novembro de 2010

# 2 por que não deveríamos estar presos ao sistema

Há muito tempo atrás, filósofos como Platão e Aristóteles pregavam em praças públicas suas teorias, e eram seguidos por discípulos - adeptos de suas ideologias. Cada grupo seguia o filósofo com quem se identificava.
Havia também os falsos filósofos, os quais faziam da filosofia um comércio.
A educação surgiu como comunitária, mas com o passar do tempo mudou muito.
Hoje ainda dizem que devemos ir à escola para cidadãos serem formados e preparados para a sociedade.
Mas não é bem assim. A escola como a conhecemos hoje surgiu com a revolução industrial e o "fim" do trabalho infantil, com a necessidade de haver um lugar para as crianças serem deixadas enquanto os pais trabalhavam, a fim de evitar que estas praticassem furtos ao comércio. A evolução foi acontecendo aos poucos, mas chegamos aonde estamos hoje: um currículo comum com disciplinas obrigatórias e a mesma rotina até os 17 ou 18 anos. Saindo do ensino médio vamos para a faculdade, onde nos especializamos para exercer alguma profissão. Trabalhamos e por fim, temos o direito à aposentadoria.
Mas quem disse que precisa ser assim? O modelo de "educação" atual não agrada a ninguém.
Uma escola não é uma linha de montagem, onde o produto sai pronto para ser utilizado. As vezes esquecem que estão lidando com pessoas. Pessoas que não são obrigadas a serem boas em tudo, pois somos diferentes. Só isso já tira o sentido das disciplinas obrigatórias. O vestibular não é uma justificativa aceitável para as minhas perguntas. Eu poderia comparar as escolas de hoje aos falsos filósofos, citados no começo do texto, com exceção de um detalhe: não temos aulas de filosofia. A teoria de ensinar a pensar acaba aí.
Não se ensina ninguém a pensar, isso é algo que pode se aprender sozinho. Não se força ninguém a aprender aquilo que não quer.
Entendo que o mundo está evoluindo, mas o modo como isso está acontecendo está acabando com tudo. Talvez nosso futuro certo não fosse o stress da vida adulta se, ao menos, pudéssemos escolher o que seguir. Não falo sobre a escolha da profissão, falo sobre ter o direito de escolher e descobrir o que seguir.
Ser obrigado a aprender algo e depois ter que provar que aprendeu por meio de um sistema falho e ineficaz não me parece a melhor saída para formar cidadãos. Educação é saber respeitar, dizer por favor e obrigado, ter consciência do seu papel como cidadão e exercê-lo. E, cá entre nós, a matemática não nos ensina isso.

# 1

Aleatório: [Do lat. aleatoriu.]
Adj. 
1. Dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental: & 
2. Dependente de um acontecimento incerto quanto às vantagens ou prejuízos. 
3. Diz-se do fenômeno físico que envolve uma variável de caráter estatístico, como, p. ex., a desintegração de um núcleo atômico, o movimento browniano; estocástico, randômico.

nunca tenho o que escrever no primeiro post, é sempre uma coisa sem graça, dizendo sobre o que pretendo postar. só vou acabar postando alguma coisa que o valha depois desse #1
acostumem-se com a falta de títulos, pois meus pensamentos não são organizados dessa maneira :)